
Não lembro quanto anos eu tinha, mas sei que ainda era pequena, talvez uns 8 anos.
Sentia já uma curiosidade enorme de conhecer as coisas do sexo. Bisbilhotava meu primo tomando banho para ver o bilau e já me tocava, esfregando meu clitóris até sentir um tremor pelo corpo.
Famila tradicional, cheia de tabus e preconceitos, sexo era assunto proibido. Mas meus desejos intimos me levaram a burlar todas as regras e toda a proibição. Parece que quanto mais proibiam mais eu ficava desejando.
Um dia descobri as revistinhas do motorista da família, aquelas desenhadas. Foi uma maravilha ver aquilo. Olhava e olhava e sentia um certo adormecimento nela e depois um leve tremor.
O medo e a culpa aumentavam as boas sensações que se espalhavam por meu corpo. A sensação de perigo e de proibido me excitavam ainda mais.
Alguns anos depois, já dominando a leitura, descobri livros escondidos no armário da irmã mais velha. Delirio puro. Era a coleção Nexus, Plexus e outro que não lembro o nome. Lá descobri a descrição daquelas imagens das revistinhas que haviam me deliciado tanto. Passava quase a tarde toda lendo as partes que descreviam o sexo acontecendo.
Estava feita a conexão e eu entendi tudo... e bem rapidinho. Mas não tinha o que fazer, como fazer, com quem fazer nada.
Até que a família arrumou um cachorrinho. Pronto, o que faltava aconteceu e sem risco da família descobrir, porque cachorro não fala. Com ele encontrei a forma de dar vazão àquela pressão e tremor que tomavam conta dela. As lambidas do Lord (este era o nome do cachorrinho) passaram a fazer parte do meu dia-a-dia. Era só ter uma brecha que lá estava eu tirando a calcinha e abrindo as pernas pro Lord me lamber muito. Não sabia que o que eu sentia era gozo, mas sabia que era bom demais e que não poderia mais ficar sem aquilo.
E assim tudo começou... e nunca mais parou.
2 comentários:
Adorei...gostaria de te conhecer.
fabiohms@ig.com.br
Beijos
sexus...vc esqueceu o amis óbvio? rsrsrsrsrsr...até quinta.
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